Rabiscos da Mel

Prazer, estes são os melhores Avós do Mundo 

Possivelmente das palavras mais marcantes da língua portuguesa. Em muitas situações da minha vida senti saudade.

Como sabem, tenho imensa família emigrada, portanto isto é quase como uma constante na nossa vida.

Mas sabem quando é que eu realmente senti saudade de verdade? Não que nas restantes vezes não fosse saudades, mas penso que há vários tipos de saudade.

Foi quando o meu avô faleceu! O meu avô João. Isso sim, são saudades. 

Saudades essas que jamais serão apagadas deste coração apertadinho! 

No dia 26 de Dezembro vai fazer 4 anos, que ele nos deixou e passou a ser a estrela mais brilhante do céu. 

Não há sequer um dia que não me lembre dele. Não há encontros de família em que não se fale dele. E não vai haver nenhum dia da minha vida que eu não irei agradecer pela sorte que eu tive em tê-lo como avô.

Sabem, o meu avô ensinou-me a jogar às cartas. Brincava comigo sempre que eu estava com ele. Sim, mesmo eu com vinte e tal anos, sempre brincamos. E tínhamos as nossas brincadeiras. Tantas. 

Sempre passei as minhas férias com os meus avôs. Se calhar por isso, gosto tanto da praia da Póvoa de Varzim! Não será pela praia, mas pelas memórias. Essas ninguém as vai apagar.

Tenho saudades dos abraços dele. Das mãos "enormes" dele. Das nossas conversas. Bem, de tudo!

Ele era só o Melhor Avô que eu podia ter! 

Uma coisa é certa, se existe saudade, com toda a certeza existiu e irá existir sempre um grande amor.